Personagens: Elenco:
Elenco
Pedro
Renato
Renner
Padre José
(Entra Renato com uma seringa para se drogar)
RENATO: - Vamos vê se isso dá mesmo certo. Meus
amigos me disseram que eu iria me sentir leve e que todos meus problemas
sumiriam. Ah! O paraíso... Liberdade, é isso! Só uma injetada... só uma...
(entra Eloísa).
ELOÍSA: - Renato... (ele esconde a seringa)
RENATO: - Ma-mãe!? (tenta disfarçar a tensão)
ELOÍSA: - O que é isso, o que você está fazendo?
RENATO: - Eu...estou fazendo a barba...
ELOÍSA: - Fazendo a barba? Na sala! O que você
está escondendo?
RENATO: - Nada... (saindo) Nada mamãe.
ELOÍSA: - Renato, volte aqui! (entra Renner)
RENNER: - Mamãe eu não consigo entender. Oh, meu
Deus, será que sou a única adolescente nesta cidade que não pode ir ao clube,
cinema, ou danceteria?!
ELOÍSA: - Minha filha, pelo amor de Deus! Você
sabe como é seu pai.
RENNER: - Papai...Papai! Será possível mamãe?!
Eu sou a única moça desta cidade que os pais a impedem de ser feliz.? Será que
a senhora e papai não percebem que sou jovem e cheia de vida, que preciso me
divertir, curtir a minha vida? Vivo aqui dentro desta casa trancada a sete
chaves feito uma prisioneira, só está faltando agora e a senhora e meu pai
construírem uma torre e me prenderem lá no alto, longe dos olhos e de todos.
ELOÍSA: - Minha filha, você ouve o que falam das
outras moças que vivem soltas...
RENNER: - Pouco me interessa o que falam das
outras moças ou que possam falar de mim. Só não posso deixar de viver a minha
vida para ouvir o que os outros dizem!
ELOÍSA: - Mas eu me importo. Prezo por você e
teu irmão.
RENNER: - Sabe o que eu mais queria mamãe? Era
morrer!
ELOÍSA: - Filha pelo amor de Deus, não diga uma
coisa dessa, isso é pecado!
RENNER: - Pecado?! Pecado é vocês tentarem me
embalsamar viva, isto sim é pecado! Mas se eu morresse, aí sim todos diriam:
Morreu uma boa moça! (sai)
ELOÍSA: - Meu Deus! Me ajude. O que está
acontecendo com meus filhos?!
(entra Renato meio desorientado)
ELOÍSA: - Renato, espere. Onde vai? Você está
bem meu filho?
RENATO: - Vou alí... Tô ótimo Dna Elô!
ELOÍSA: - Seu pai já está qualse chegando,
melhor não sair, sabe como é seu pai...
RENATO: - Tô pouco me lichando... (sai)
ELOÍSA: - Renato... (Vira-se p/outro lado e
flagra Rener) Rener!
RENER: - Mamãe! (surpresa)
ELOÍSA: - O que você está fazendo aqui?
RENER: - Eu?! (confusa) Esperando papai... Ele
está demorando não acha mamãe?
ELOÍSA: - Não, não acho! Acho que você está
tentando me embromar, disto eu tenho certeza!
RENER: - Eu mamãe... Imagina! Boa Noite?!
(saíndo)
ELOÍSA: - Rener...
RENER: - (Vira-se) Sim mamãe?
ELOÍSA: - Não tente sair escondido...
RENER: - Eu mamãe?! Imagina!!!
ELOÍSA: - Não pense que me engana mocinha, já
tive sua idade.
RENER: - Jura?
ELOÍSA: - Conversarei com seu pai.
RENER: - Não, não precisa! Já sei qual será a
resposta. O que não consigo entender como em pleno século vinte possa existir
um pai tão trogodita...
ELOÍSA: - Filha!...
RENER: - E uma mãe tão submissa!
ELOÍSA: - Rener, me respeite! Sou sua mãe. E Não
admito que fale assim do seu pai.
RENER: - Ah! É?
ELOÍSA: -É. E enquanto estiver nesta casa
debaixo deste teto exijo respeito. (Rener sai) Por Deus! Onde esse mundo vai
parar?! Até parece que está se cumprindo à biblía... Pais contra filhos, filhos
contra pai. Oh, meu Deus! Só espero que isto não aconteça com minha família.
(sai, entra Pedro tirando à gravata)
PEDRO: -(percebe Renato entrar) Onde estava?
RENATO: - Lá fora.
PEDRO: - Renato lhe fiz uma pergunta, e quero
uma resposta.
RENATO: - Já lhe disse que estava lá fora.
PEDRO: - Lá fora, sei... Com quem, fazendo o
que?
RENATO: - trocando umas idéias com uns amigos...
PEDRO: - Com uns amigos? Conversando.
Conversando! Por que gíria fica lá fora. Então você estava conversando, não é?
RENATO: -É.
PEDRO: - Quer que eu acredite?
RENATO: - Acredite se quiser!
PEDRO: - Veja como fala comigo seu moleque! Você
andou bebendo.
RENATO: - Não, eu não estava bebendo. Não bebi!
PEDRO: - Como ousa?
ELOÍSA: -Renato, é hora de dormir. Seu pai está
cansado. (Renato sai)
PEDRO: - Nossa conversa não termina aqui...
(irritado) Por que fez isso, o que deu em você? Sabe que detesto que me
interrompa.
ELOÍSA: - Pedro... Amanhã é sua folga, você
estará mais descansado. Prolongar está discussão só iria piorar as coisas.
Amanhã com mais calma, você senta e conversa com ele.
PEDRO: - Você está querendo dizer que eu não
tenho capacidade de dirigir esta família, minha própria família, é isto?!
ELOÍSA: - Não, Pedro Não é isso...
PEDRO: - Cale-se. Eu sou o chefe desta família,
Sei o que estou fazendo! Não quero que se meta quando estiver falando com um
dos nossos filhos. Renato desorientado, creio que está bebendo... Sabe o que
você fez? Mesmo involuntariamente, Você o protegeu, apoiou o erro dele. Deixou
que saísse impune! Pense bem nisso. Agora suba e vá dormir. Mas antes ouça bem:
se algum dia ele chegar nesta casa bebado, quebrando tudo na sua frente, você
Eloísa, será única e exclusiva culpada. (Eloísa sai)
RENER: - Papai! (se assusta)
PEDRO: - Que roupas são essas?
RENER: - Minhas roupas. O que tem elas?
PEDRO: - Suas roupas! Filha minha não usa isto.
Suba já para seu quarto e trate de tirar isto do corpo.
RENER: - E se eu não obedecer o que vai fizer
papai?
PEDRO: - (pega Rener com violência) Nesta casa
você faz o que eu ordeno. Agora suba, coloque algo decente e jogue esta
porcaria no lixo, ouviu?!
(Pedro sai, Rener fica caída no chão chorando,
entra Renato)
RENATO: - foi ele, não foi?
RENER: - É.
RENATO: - Eu não suporto mais, vou acabar
cometendo uma loucura...
RENER: - Será que não percebem que somos jovens,
que precisamos viver?!
RENATO: - Por que será que eles vêem maldades em
tudo que fazemos?
RENER: - Se converso com um rapaz já acham que
estou me jogando nos braços dele.
RENATO: - Se chego mais tarde, ou converso com
meus amigos, acham que estou fazendo algo errado.
RENER: - Renato. Precisamos fazer alguma coisa.
RENATO: - É precisamos mesmo!
RENER: - Renato... eu quero lhe contar um
segredo... eu não suporto mais este silêncio. Eu preciso falar... colocar tudo
isto que está aqui... engasgado... aqui ó!
Na garganta. E se eu não falar, vou explodir...
Renato, eu só confio em você, meu irmão.
RENATO: - Rener, é o que eu estou pensando? (ela
afirma com a cabeça) Não, não pode ser.
RENER: - É... aconteceu. Não houve aula, eu e o
Mário...
RENATO: - Rener?!...
RENER: - Fui fraca. (chora) Meu Deus como fui
tonta, ingênua, imatura...
RENATO: - Aquele filho da...
RENER: - Para Renato. Ouve-me! Eu quis.
RENATO: - E agora minha irmã, que vamos fazer?
RENER: - Você está do meu lado, não está ? Estou
com medo, não sei o que fazer.
RENATO: - A casa vai cair quando descobrirem.
Precisamos de ajuda! (saíndo)
RENER: - Renato, onde você vai? (ele sai, entra
Eloísa)
ELOÍSA: - Onde foi seu irmão, ele quer acabar
comigo, já não chega o que ouví de seu pai ontem? (Rener fica calada observando
a mãe) Rener, o que há com você? Não está me ouvindo?
RENER: - Estou lhe ouvindo! (irônica) Claro
mamãe que estou lhe ouvindo! A senhora quer mesmo saber o que há comigo? Quer?!
Vamos responda mamãe!
ELOÍSA: - Claro que quero!
RENER: - E por que dona Eloísa, por que se daria
esse trabalho?
ELOÍSA: - Você é minha filha.
RENER: - Quantas vezes você parou para me
perguntar, se eu precisava conversar sobre amor, quantas vezes me perguntou
sobre sexo, se eu sou feliz, o que eu quero e o que penso sobre o mundo? Quanta
vezes, eu olhava pra você e sentia vontade de desabafar minhas dúvidas,
angustia e inseguranças, quantas vezes lhe olhava com carência, com uma enorme
vontade de lhe abraçar e chorar no seu ombro todas minhas incertezas e
decepções. Eu não precisava apenas de uma mãe, mas também de uma amiga. Amiga
esta que nunca tive.
ELOÍSA: - Como pode dizer isto, eu sou sua
amiga.
RENER: - Amiga é aquela que podemos confiar,
desabafar...
ELOÍSA: - Você sempre pode contar comigo...
RENER: - Não mamãe, você sempre foi dona Eloísa,
escrava das opiniões alheias para ser feliz.
ELOÍSA: - Isto não é verdade. Sempre fiz tudo
por sua felicidade, ainda que da minha maneira eu sou sua amiga. E não diga que
você não é feliz, Não é verdade.
RENER: - Como pode me julgar tão feliz, como?
ELOÍSA: - Você tem tudo aqui que lhe é
necessário...
RENER: - Tudo?
ELOÍSA: - Conforto, alimentação, educação,
roupas, um bom plano de saúde... você tem uma família...
RENER: - Grande coisa! Grande família!... Eu só
precisava de carinho, amor,compreensão... isso vocês nunca souberam me dar.
ELOÍSA: - Não diga isso minha filha. Não seja
injusta!
RENER: - Aqui nesta casa eu não passo de uma
prisioneira. Amor, carinho, compreenção são coisas que nunca existiu nesta
casa, nesta família. Então não me venha falar de justiça.
ELOÍSA: - Como você pode dizer uma coisa dessas!
RENER: - Estou grávida. (friamente)
ELOÍSA: - O que? (Não areditando)
RENER: - Grávida...
ELOÍSA: - Não, não pode ser. Não você, a minha
filha!
RENER: -(desabafando) É, dona Eloísa, a
santidade de sua filha acabou, você falhou. Sua santa filha está grávida!
(grita) Por sua culpa, por culpa do papai. Me reprimiram tanto... de que
adiantou, vamos me diga? (Frenética) De nada. Nada! (silêncio) Só conseguiram
criar uma jovem indefesa, alvo fácil para os mais vividos. Toda ignorância de
vocês me levaram a isto. Agora conte a ele, e quem sabe ele não salve a honra
da família me matando antes que todos percebam o filho bastado que carrego em
meu ventre. (Rener sai, Eloísa chora desconsoladamente)
(Pedro flagra Renato se drogando)
RENATO: - Não há como fugir... Eu não suporto
mais!
PEDRO: - O que você está fazendo?
RENATO: - Tá vendo isto, é uma seringa. Estou me
drogando!
PEDRO: - Como você se atreve seu fedelho,
moleque...
RENATO: - Vamos papai, não vai me bater! Não...
não vai adiantar, assim que terminar, tomarei uma dose maior e me encontrará
morto.
PEDRO: - Prefiro a sua morte do que lhe vê um
marginal se drogando, jogado a sarjeta!
RENATO: - Se sou um marginal, é por sua culpa.
PEDRO: - Não jogue a culpa da sua
irresponsabilidade em mim. Se tens escolhido este caminho é por que quer, é bem
mais fácil não é Renato? É muito fácil jogar a culpa dos seu fracasso nos
outros...
RENATO: - Seu fracasso. Eu sou o seu fracasso
papai!
PEDRO: - Vou te bater seu fedelho até não mais
suportar...
RENER: - (Entra Rener) Vamos papai bata em mim
também. Não es o soberano, o perfeito? É o fim de sua tirania, seu reino ruiu!
PEDRO: - Sai da minha frente. (a empurra)
RENATO: - Vem papai me bata! Vamos vem, bata!
PEDRO: - Seu marginal... (puxa o cinto)
RENER: - (segura o cinto) Não... não você não
vai mais bater na gente. Chega. Chega!
PEDRO: - Solte o cinto, solte... sua... sua...
(entra Eloísa)
ELOÍSA: - Pelo amor de Deus parem com isso! (aos
prantos) Pedro, eu não suporto mais! Por favor pare. Porque Rener? Renato?
Porque estão fazendo isto? Esperem ao menos que eu morra!
RENATO: - Será que vocês não percebem que vocês
são os verdadeiros culpados por isto que está acontecendo.
ELOÍSA: - Chega! (grita) Chega. (qualse num
silêncio, os filhos saem, breve silêncio)
PEDRO: - Por que? Não merecíamos isto. Sempre
vivemos em função deles. Desafiaram minha autoridade de pai.
ELOÍSA: - Sinto muito. Não sei onde, mas
falhamos...
PEDRO: - Como?
ELOÍSA: - É a pergunta que tenho me feito. Pedro
precisamos ajudar nossos filhos...
PEDRO: - Renato está se drogando.
ELOÍSA: - Meu Deus, não!?
PEDRO: - Pra mim está morto.
ELOÍSA: - Não pedro, por favor não diga isto. É
nosso filho!
PEDRO: - A partir de hoje não tenho filho.
ELOÍSA: - Não faz assim Pedro! Não vou perder
meu filho pras drogas!
PEDRO: - Não o quero nesta casa.
ELOÍSA: - Nós erramos...
PEDRO: - Como pode dizer isto!
ELOÍSA: - Falhamos com nosso filhos, quando
pensávamos que estávamos os protegendo entregamos nossos filhos de mão beijada
a esse mundo cruel, de enganos e tentações. Pedro, não soubemos prepará-los...
PEDRO: - Ele escolheu o caminho que quis.
(saíndo)
ELOÍSA: - Rener está grávida!
PEDRO: - (para) O que?! Grávida! Grávida, foi
isto que ouvi?
ELOÍSA: (assente)
PEDRO: - Além de um filho viciado em drogas,
também tenho uma prostituta em minha casa?
ELOÍSA: Não fale assim. São nossos filhos!
PEDRO: - Não os quero em minha casa.
ELOÍSA: - São nossos filhos e vão ficar.
PEDRO: - Seus filhos. Agora percebo onde está o
erro...
ELOÍSA: - Essa também é a casa deles.
PEDRO: - Se ficam eu saio.
ELOÍSA: - Pedro por favor... não faz assim. Não
faz isso comigo!
PEDRO: - A escolha é sua.
ELOÍSA: -Não me peça para escolher entre você e
meus filhos... não posso! (ele sai)
(acende as luzes padre José está diante ao altar
rezando)
RENER: - Padre José... padre José... Benção!
RENATO: - Benção!
PADRE: - Deus os abençõem meus filhos. Que
angustia é essa?
RENER: - Padre. Nós pecamos!
RENATO: - Desafiamos nossos pais.
RENER: - Estou cercada de angústia! Não sabemos
o que fazer padre! Fiz uma burrada. Estou grávida, o que eu mais queria era ser
livre, e acabei prisioneira da minha própria irresponsabilidade. A insegurança,
o medo de colocar no mundo um filho fruto de um ato impensado, com um futuro
duvidoso... Nunca pude pensar que as coisas chegassem a este ponto padre.
(chora)
PADRE: - Calma filha, Deus proverá!
RENATO: - A culpa foi dele, ele nos obrigou a
chegar a este ponto. Para fugir dos problemas das repressões me entreguei as
drogas. Pô, meus amigos me disseram que eu me sentiria livre, que meus
problemas sumiriam, que eu seria uma outra pessoa... Mais agora que sinto, que
sei, é que as drogas aumentaram meus problemas, e que, o vazio que invade meu
peito é muito maior.
RENER: - Nossas vidas se tornaram um deserto
padre! O que devemos fazer? Nos ajude.
PADRE: - Meus jovens... Este ano a igreja adotou
um tema bem parecido o que vocês estão vivendo. Juventude caminho certo! São
tantos jovens que andam neste mundo sem direção , disgarrado de suas famílias,
muita vezes por falta de orientação e principalmente compreenção. Na maior
parte dos casos a falta de diálogo entre pais e filhos resulta na ruína de
muitas famílias. Muitos jovens infelizmente se perdem nas drogas, bebidas,
prostituição, e muitas vezes acreditam estarem no caminho certo e o que fazem é
a única solução. Mas é aí que estão enganados por que Deus meus filhos, é piedoso,
e abre outros caminhos, só ele pode preencher este vazio, dar entendimento, e
ajudar a encontrar uma solução.
RENER: - Não temos pra onde ir...
PADRE: - Vocês não estão desamparados meus
filhos, confiem em Deus...
ELOÍSA: - Não estão. São meus filhos, e não vou
virar as costas pra vocês.
PADRE: - Deus lhe abençoe filha!
ELOÍSA: - Como isso foi acontecer? Eu não
consigo entender.
PADRE: - JÁ aconteceu. Agora só resta tentamos
concertar. Filha este jovens precisam de ajuda, nada melhor do que a própria família
para os ajudar.
ELOÍSA: - Fiz o possível... Falhei, não sei
como, mas falhei...
PADRE: - Não vamos agora tentar encontrar
culpados. É hora de recomeçar!
ELOÍSA: - Vou reconstruir minha família.
PADRE: - Ouçam bem, não será fácil, mas o
primeiro passo já foi dado, reconhecem seus erros. Perdoem uns aos outros e
recomecem uma vida nova. Será uma dura batalha, mas vamos vencer. É uma
situação difícil, mas você e o pedro já foram jovens, já passaram por várias
experiências boas e ruins, só resta agora se permitirem a uma Segunda chance.
Quanto ao Pedro deixe comigo eu converso com ele. Rener, Renato o que está
acontecendo com sua família pode acontecer com qualquer outra família .
RENER: - Mãe, me perdoe.
ELOÍSA: - Claro minha filha, eu amo vocês, e não
quero que nada de mau lhes aconteça.
RENER: - Confesso que em certos casos a senhora
tinha razão!
PADRE: - Filho, vou lhe encaminha para um
tratamento de desintoxicação!
ELOÍSA: - Obrigada padre.
PADRE: - Só vai depender de você.
RENATO: - Eu sei, eu quero!
PADRE: - Quanto a você cuide bem dessa criança
que você carrega em seu ventre...
ELOÍSA: - Cuidaremos.
PADRE: - Meus jovens, todos os domingos a tarde
temos encontro marcado, sejam bem vindos está igreja precisa de vocês.
RENATO: - Obrigado padre. O senhor pode contar
conosco.
PADRE: - Acho que vocês têem muito que
conversar. Só peço que avisem a todos os jovens que vocês conhecem que a porta
desta igreja está aberta para todos, que Deus se encontra de braços abertos a
espera de todos que dele necessita. Nosso Senhor Jesus mesmo disse: "vinde
a mim vos que estão cansados e oprimidos que eu vou aliviarei!" Vão com
Deus meus filhos.
(Eloísa abre os braços para os filhos que os
abraça)
F I M
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