terça-feira, 21 de junho de 2016

BETH E LOW - Episódio 2: EM NOME DA LEI

BLOCO 1

CENA I

Externa Noite / Comunidade.

Numa Roda de samba Madalena se diverte chamando a atenção de todos por ali. Enquanto isso Toninho está num boteco enchendo a cara. Ao mesmo tempo que está completamente embriagado, parece transtornado. Anda pelo beco da comunidade meio que cambaleando. Madalena desce apressada do ônibus se dirige para sua casa, no beco sua tia lhe espera.


NILDA: 
-  Mulher, tu num sabe como é teu marido?...

MADALENA: 
-  Já chegou?

NILDA: 
- Faz tempo. E tá daquele jeito...

MADALENA: 
-  Lascou!



NILDA: 
-  Num é melhor tu ir lá pra casa?

MADALENA: 
-  Pra que? Só pra mudar o barraco de lugar? Seja lá o que Deus quiser! (Madalena segue)

NILDA: 
-  Que vida é essa?! (Resmunga)

CENA II

Interna Noite / Casa.

Toninho está completamente embriagado, tem ódio em seu olhar, pega um porta retrato num móvel, olha com ódio para a foto de Madalena, está tomado pelo ciúmes, joga-o no chão que espedaça, dá mais um gole em sua bebida. Madalena entra.

MADALENA: 
- Toninho?!

TONINHO: 
- Sua vadia... Tava com os machos...

MADALENA: 
- Para com isso, não sabe que está dizendo, homem... (Ele dá um tapa na cara dela. Madalena cai batendo a cabeça na mesa, fazendo um corte na testa) Olha o que você fez... Não fiz nada!

TONINHO: 
- Isso é muito pouco pelo que vou fazer... (Tira o cinturão)

MADALENA: 
- Você tá louco!

TONINHO: 
- Tô... Tô loco pra deixar minha marca nessa tua cara cínica. (Pega ela pelos cabelos a arrasta para o quarto, Carol a filha do casal ouve os gritos da mãe, sem poder fazer nada. Senta-se em um canto e chora)

CENA III

Interna Dia / Apartamento.

Beth procura desesperada a chave do carro que não consegue encontrar em meio a bagunça.

LOW: 
- Posso ajudar?

BETH: 
- Meu Deus! Parece que as coisas se escondem nessa casa...

LOW: 
- Por que será?



BETH: 
- Sem piadinhas Low... Ah, estou atrasada, ainda tenho que passar no supermercado...

LOW: 
- Procurando por isso? (Mostra as chaves)

BETH: 
- Que chato! Sabia onde estava o tempo todo... (Ele rir) Dá isso aqui...


LOW: 
-  Vem pegar...

BETH: 
-  Low, deixa de brincadeira... Estou atrasada.

(Ela tenta pegar)

CENA IV

TRANSIÇÂO COMUNIDADE / CIDADE NOITE / CIDADE DIA.

PRÉDIO DE BETH E LOW

VADEMAR: 
- Bom dia Rosinha?!


ROSA: 
- Rosa. Não dou essas confianças... (Gostando) Que intimidade é essa? Quem vê pensa...

VADEMAR: 
- Cada dia mais jeitosa.


VADEMAR: 
- Só que me faltava! Vem cá... Te conheço? Deixa de intimidade, eu recramo com o sindico.

VADEMAR: 
- Ai papai! Que pequena difícil! Oh, Rosa...

ROSA: 
- Pra você sou dona, dona Rosa. Entendeu, Valdemar? Dona Beth, tá ai?

VADEMAR: 
- Tá sim...

ROSA: 
- Avisa que tô subindo...

Se dirige requebrando para o elevador. Para e olha pra José.




ROSA: 
- Valdemar... Visualiza, dá um close. Viu? Num é pro teu bico não! (Entra no elevador)

VADEMAR: 
- Eita, pequena difícil...


CENA V

INTERNA / DIA / APARTAMENTO

(Beth tentando pegar as chaves)

LOW: 
-  Vem pegar...

BETH: 
-  Dá isso aqui!

(Campanhia. Beth atende)

(Entra Rosa)

LOW: 
-  Chegou nossa salvadora!

BETH: 
-  Low... as chaves... (Ele joga, ela agarra) Liga não Rosa, tem homem que pensa que trabalhos domésticos, é só pra mulher.

LOW: 
- Ei... Espera ai... (Pega a mochila) Dá uma carona. (Sai)

Rosa olha para bagunça e se espanta.

ROSA:
-  Jesus!

(Câmera fecha nela)

TRANSIÇÃO DIA

CENA VI

EXTERNA / DIA/ SUPERMERCADO

Beth está saindo do supermercado a caminho do estacionamento tem algumas sacolas nas mãos, encontra Madalena, tem um curativo perto da sombra selhas e óculos escuro.

BETH: 
- Mada?!

MADALENA: 
- Beth?!...

BETH: 
- Que coincidência boa!

MADALENA: 
- Quanto tempo, Beth!


BETH: 
- Pois é! Está indo pro estacionamento?

MADALENA: (Confusa, sem graça)
- Claro!

BETH: 
- Posso ajudar? Meu carro está...

MADALENA: 
- Não, que isso... Tudo bem... Eu vou pro outro lado...

BETH: 
- Certo. Mas, anota ai meu celular... (Há uma confusão entre elas) Vai... me passa o teu, estou com as mãos mais livres. Melhor, leva meu cartão.

MADALENA: 
- Tá certo.

BETH: 
- Mas me liga mesmo! Temos muito que conversar. Vamos colocar nosso papo em dia.


MADALENA: 
- Tá certo Beth. Ligo sim... Então, vou nessa! (Dão beijinhos. Madalena sai, Beth a observa)

CENA VII

INRTENA / DIA / BAR

No balcão do bar Low toma uma cerveja enquanto desabafa com Paulo.

PAULO: 
- É melhor ir devagar...

LOW: 
- Hoje tô daquele jeito! Que se dane a razão!

PAULO: 
- Calma, meu amigo. É assim mesmo, essas coisas acontecem.

LOW: 
- Diz isso por que não é com você. Nina? Traz outra.

PAULO: 
- Hei. Pega leve!


LOW: 
- Dizem que a vida começa aos quarenta... a minha parece que está chegando ao fim.


PAULO: 
-  Deixa de exagero. Vai pra casa esfria a cabeça... Logo encontrará uma solução...



PAULO: 
- Tá certo! Ficar aqui choramingando não vai adiantar de nada. Paga a conta. (Se levanta e sai)


PAULO: 

Pago né?. Nina... A conta.


NINA: 
-  Nossa, hoje achei o Low tão pra baixo.

PAULO: 
- Que continue em baixo Nina, problema é se passar por cima de um viaduto...

NINA: 
- Não entendi!

PAULO: 
- Nada Nina, nada! (Vira ao contrário bebe um último gole e resmunga) Depois, eu é que sou dramático.


 CENA VIII

Externa Dia / Rua.

Ao sair com o carro do estacionamento Beth vê Madalena subindo num ônibus. O ônibus passa na frente do carro de Beth, Beth tem a visão de Madalena na janela do ônibus. Põe seu óculos escuro e dá partida. Segue o ônibus.


CENA IX

Interna Tarde / Apartamento.

BETH: 
- Oi Rosa...

ROSA: 
- Deixa eu lhe ajudar... (Pega algumas sacolas)


BETH: 
- Ual! Parece outra casa.

ROSA: 
- Fiz o melhor que podi.

BETH: 
- Sempre caprichosa! (Guardando as compras)

ROSA: 
- Que isso dona Beth, só faço meu trabalho.


(Low passa pela porta da cozinha e vai em direção ao banheiro)

BETH:
- Me dá só um tempinho.

(Vai até o banheiro. Low está na pia lavando o rosto)

BETH:
- Que houve?



LOW:
- Agora não, Beth.

BETH:
- Low...

LOW:
- Depois...

BETH:
- Seja lá o que for... Não está sozinho.

Beth sai Low fica se olhando no espelho, parece meio transtornado. Ao fundo voz de Beth se despedindo de Rosa. Low fecha a porta do banheiro. Câmera fecha na porta.

CENA X

INTERNA / CASA DE NILDA.

NILDA: 
- Até quando Madá?

MADALENA: 
- O que?

NILDA: 
- Vai viver assim? Levando essa vidinha desgraçada.

MADALENA: 
- É meu marido, não é?

NILDA: 
- Chama esse demônio de marido?

MADALENA: 
- É o pai da minha filha.

NILDA: 
- Esse é o exemplo que quer dá pra tua filha? Criar a menina dentro desse inferno!

MADALENA: 
- Tia chega! Toninho só fez o que fez por que estava bêbado. Disse que vai mudar, se arrependeu.

NILDA: 
- Quantas vezes já não repetiu a mesma ladainha... Conversa! Não vai mudar nunca. Nilda sai. (Madalena deixa cair uma lágrima)


CENA XI

INTERNA/ NOITE / APARTAMENTO / QUARTO - SALA

(Low está com insônia anda de um lado pra outro dentro do quarto. Vai para sala, Beth se levanta e segue-o)

BETH:
- Low... Estou preocupada. Também não consigo dormir.

LOW:
- Depois de tanto tempo, nos descarta como fossemos um objeto inútil...


BETH:
- Do que está falando?

LOW:
- Fui demitido.

BETH:
- É só arrumar outro emprego.

LOW:
- Simples assim! Acorda Beth. O Brasil está passando por uma crise econômica. Também não sou mais um moleque.
BETH:
- Hei! Para com isso, você ainda é muito jovem...

LOW:
- Há Beth! No Brasil, passou dos quarenta, somos considerados velhos para o mercado.


BETH:
- Se é velho para o mercado. Faça você mesmo o seu próprio mercado.

LOW:
- Tá ai... Sabe, você tem razão.

BETH:
- Agora vem... Vamos tentar descansar. Amanhã com a cabeça mais fria, pensaremos em algo.  (Saem)

Transição: Noite / Dia


CENA XII

INTERNA / DIA / COMUNIDADE
Nilda está colocando roupas na máquina quando encontra no meio das roupas um cartão.
NILDA:
- Beth?... Será que... Ah meu São Jorge Guerreiro! Será que é a Beth?


CENA XIII

INTERNA / DIA / APARTAMENTO

(Low está agitado, houve a campainha e vai atender)

LOW:
- Entra ai...

PAULO:
- Vim o mais rápido que pude.

LOW:
- Que bom! Cara! Acho que tenho a soluções para meus problemas.

PAULO:
- Que bom, fico feliz! E o qual foi essa solução?

LOW:
- Música.



PAULO:
- Não entendi

LOW:
- Faremos uma dupla. Law e Low.

PAULO:
- É brincadeira né?

LOW:
- Nunca falei tão sério. E como sei que você toca na igreja...

PAULO:
- Ah... E você vai cantar?!

LOW:
- Por que não?!

PAULO:
- Deus salve a américa! Por que estamos perdido!

LOW:
- Que?

PAULO:
-  Nada. (Câmera fecha em Paulo)






CENA XIV

EXTERNA / DIA / RUA
(José está passando pela rua e vê Beth conversando com Nilda)

NILDA:
- Obrigado por ter vindo...

BETH:
- Que isso Dona Nilda é um prazer lhe reencontrar.

NILDA:
- O que eu tenho pra conversar, tem que ser assim, pessoalmente. E Madalena nem pode imaginar que tive essa conversa com você.

BETH:
- A senhora pode ficar tranquila...

NILDA:
- Não sabe o alívio que sinto... Minha filha, vou te contar tudo, ai você vai me entender...

BETH:
- Nossa! Estou curiosa.

NILDA:
- É minha sobrinha... Minha filha, você não sabe da missa um terço... (Sobe música)

(Nilda conta sobre as agressões que Madalena tem sofrido)

TRANSIÇÃO DIA/ NOITE / DIA

CENA XV

INTERNA / DIA / APARTAMENTO - SALA

BETH:
- Só deve está ficando maluco!.

LOW:
- Por que, maluco?

BETH:
- Onde já se viu? Low, músico?

LOW:
- Sim, músico. Por quê não?


BETH:
- E desde quando você canta?

LOW:
- Claro que canto. Canto e encanto!

BETH:
- Não faça-me rir...

LOW:
- Assim me ofende. Onde está todo aquele apoio?

BETH:
- Sejamos práticos... Low, você não canta e Paulo toca pessimamente mal.

LOW:
- Você vai se impressionar com nossa estreia.

BETH:
- Você não vai fazer isso Low...

LOW:
- Tarde demais baby! Já investi no negócio...

BETH:
- Você não fez isso... Low, eram nossas economias.

LOW:
- Você pode nos empresariar, eu deixo... (Sai)

BETH:
- Low... Mais essa.

            CENA XVI

INTERNA / DIA / COMUNIDADE

CAROL:
- OI?!


BETH:
- Oi minha linda. Você deve ser a filha da Madalena.

CAROL:
- Sou. A senhora quer falar com minha mãe?

BETH:
- Pode me chamar de você meu bem. Quero sim.

NINA:
- Ela tá lá na laje. Vou chamar. E a senho... você, quem é?

BETH:
- Uma amiga. Beth... (A menina sai Beth fica sozinha, observa a casa. Chega Madalena)

MADALENA:
- Beth

BETH:
- Em carne, osso e curiosidade...

MADALENA:
- Não entendi.




BETH:
- Entendeu sim, Oh, Madalena! Sou eu, Beth. Sua melhor amiga, lembra? Eu sei que as coisas não andam boas... Me deixa ajudar.

(Madalena deixa escapar as lágrimas)

. MADALENA:
- Eu me sinto tão envergonhada...

BETH:
- Você não tem do que se envergonhar. O criminoso aqui é ele. Seu marido. E isso tem que parar... Você precisa dar um basta nisso. Você já ouviu falar da lei Maria da Penha?

MADALENA:
- Já. Que adianta? Ele sai de casa, dão aquela tal de medida protetiva que diz que o homem tem que ficar alguns metros da mulher... E do nada ele aparece e tira a vida dela.

BETH:
- Compreendo a sua apreensão... Todas nós somos meias frustradas com a lei. Mas amiga, é um começo pra mostrar que estamos prontas para lutar contra a violência que muitas mulheres, assim como você sofre dentro de sua própria casa.

MADALENA:
- Será que vai dar certo?.

BETH:
- Tente. Não fique ai pacificamente sofrendo tudo isso. Se não consegue fazer isso por você, faça pela sua pequena. Madalena, você não está sozinha nessa luta. Essa luta é de todas nós mulheres!

(As duas seguram as mão fortemente e depois se abraçam)

CENA XVI

EXTERNA / NOITE / COMUNIDADE

VALDEMAR:
- Dona Beth?!...

BETH:
- Oi seu Valdemar!.

VALDEMAR:
- Que faz a senhora aqui?

BETH:
- Vim visitar uma amiga. E você, mora aqui?





VALDEMAR:
- Desde que nasci. Não sabia que a senhora tinha uma amiga aqui na comunidade...

BETH:
- Madalena... Conhece?



VALDEMAR:
- Ih, Dona Beth... Aqui todo mundo, conhece todo mundo! É uma pena né?

BETH:
- O que?

VALDEMAR:
- Não sei se a senhora sabe... Não que eu goste de fofoca... Mas Madá, assim que a conhecemos por aqui, era pra ser a rainha da bateria da Império do Futuro, minha escola de coração! Mas no dia da final do concurso...

BETH:
- Já até posso imaginar...

VALDEMAR:
- O marido dela, recém casado, bêbado, não segurou a onda de vê aquele mulherão nas plumas, subiu no palco e arrastou ela

pela comunidade na maior violência... E foi um deus pra capar! De lá pra cá... Nunca mais Madá foi a mesma!

BETH:
- Que pena! Bom, mas tenho que ir. Amanhã te vejo lá...

VALDEMAR:
- Se Deus quiser! (Beth sai) Quem diria... Beth na minha comunidade!

CENA XVII

INTERNA / DIA / BAR

NINA:
- E ai, quando será o show?

LOW:
- Não será.

BETH:
- Beth tinha razão.

NINA:
- Então caíram em si!

LOW:
- Até tu Nina!



NINA:
- Eu já estava gostando de Law e Low! (Rir)



PAULO:
- Vai zombando, vai...

LOW:
- Deixa ela.

PAULO:
- Não tem nada pra fazer não é, Nina?

NINA:
- Com licença ... (Zomba. Sai)

LOW:
- Deixa ela. Vou nessa!

PAULO:
- Hei? E a conta?

NINA:
- E ai, quando será o show?

LOW:
- Ah, você não vai querer que eu... Oh, Paulo! Eu tô....



PAULO:
- Tá... Já entendi. (Abre a carteira retira o dinheiro e deixa em cima da mesa).

.(As duas seguram as mãos fortemente e depois se abraçam)


CENA XVIII

INTERNA / NOITE / COMUNIDADE

(Toninho completamente embriagado, caminha belo beco da comunidade com certa dificuldade. Ao entrar em casa vê umas bolsas de viagem arrumadas)

TONINHO:
- Que merda é essa?

CAROL:
- Não mãe...

MADALENA:
- Vai filha... Vou ficar bem... (A menina sai)

TONINHO:
- Que carnaval é esse? Vai embora é? Posso saber pra onde? Pra onde é que a inútil da minha mulher vai, assim, de mala e cuia?

MADALENA:
- Em primeiro ligar, Toninho, o inútil aqui é você.

TONINHO:
- Tá a fim de perder os dentes sua vagabunda?

MADALENA:
- Encosta essa tuas mãos nojentas em mim e eu chamo a polícia. Te coloco na cadeia por agressão,

TONINHO:
- Conversa!

MADALENA:
- Nunca ouviu falar da Lei Maria da Penha? Encosta em mim, e é com um delegado que você vai ter que conversar.

TONINHO:
- Pra onde você vai?

MADALENA:
- Eu não. Você... E não me interessa pra onde vai.,, Acabou.. (Madalena pega as bolsas e joga pra fora de casa) Sai daqui, só no dia em que. Não quero ver essa tua cara nunca mais...

TONINHO:
- Você acha mesmo que vai se livrar de mim assim tão fácil? Tem que ser muito burra mesmo! (Ele parte de modo agressivo pra coma dela)

MADALENA:
- Vem Toninho.. (Pega uma faca) Experimenta. Ele recua. (Pega as bolsas e sai)

CAROL:
- Mãe... (Abraça)

NILDA:
Você está bem?

MADALENA:
Estou ótima. Tia, você pode ficar com Carol?

NILDA:
- Claro. Mas pra onde você vai?

MADALENA:
Fazer o que mais amo nesta vida... sambar!

(Câmera fecha no sorriso de Madalena)

CENA XIX

INTERNA / NOITE / APARTAMENTO

(Beth prepara uma mesa, coloca uma vela no centro, ela está arrumada e feliz)



LOW:
- Que isso? Cortaram a luz?

BETH:
- Não.

LOW:
- Nossa!

BETH:
- Gostou?

LOW:
- Você está linda!

BETH:
- Mesmo?

LOW:
- Mesmo.

BETH:
- Vem cá... Senta.

LOW:
- Uau!

BETH:
- Gostou?




LOW:
- Perfeita. Mas deve ter custado uma fortuna...

BETH:
- Shissss! Não Low...  Vamos comemorar,

LOW:
- É? E o que vamos comemorar?

BETH:
- A vida Low! Enquanto há vida, há esperança... E todos problemas são passageiros...

LOW:
- Só não o cobrador!

BETH:
- Palhaço. (Os dois caem na risada)


FIM

DIREITOS RESERVADOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE...

   ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE...               de Marcondys França PERSONAGENS: CANDIDA MATILDE: Irmã de Cândida. ISABEL: Filha de Cândida. M...