Inspirado em O
Príncipe e a Moça de Carlos Simões
Adaptação:
Marcondys França
PERSONAGENS:
PRÍNCIPE FELIPE
REI ELIAS
LORD BENTO (CONSELHEIRO)
BOBO DA CORTE
SOLDADO I
SOLDADO II
CLARA (PRINCESA DISFARÇADA DE PLEBÉIA)
VELHA (RAINHA DISFARÇADA DE FEITICEIRA)
PRÍNCIPE FELIPE
REI ELIAS
LORD BENTO (CONSELHEIRO)
BOBO DA CORTE
SOLDADO I
SOLDADO II
CLARA (PRINCESA DISFARÇADA DE PLEBÉIA)
VELHA (RAINHA DISFARÇADA DE FEITICEIRA)
CENA 01
(Entra Bobo)
BOBO: - A muitos e muitos anos atrás num reino bem distante daqui, havia um rei e este rei era muito mal humorado e nunca sorria. Este rei tinha um filho chamado Príncipe Felipe. Ainda muito pequeno seu pai, o rei Elias, o enviou para um colégio interno onde permaneceu por muitos anos. Mas o tempo foi passando, passando, passando... E o Príncipe Felipe que tinha um coração muito bondoso, nunca esqueceu seu povo. Não suportando mais as saudades pensou: Por que eu filho de rei, um príncipe. Tenho que ficar aqui e não no meu reino. Então decidiu retornar ao palácio. Opa! Ouço passos.
CENA 02
PRÍNCIPE:
- Amarrou os cavalos
na beira do riacho soldado?
SOLDADO I:
- Sim alteza. Os
cavalos estavam com muita sede.
PRÍNCIPE:
PRÍNCIPE:
- Soldado? Você viu
aquela jovem no campo.
SOLDADO I:
SOLDADO I:
- Sim há vi quando
passávamos pela ponte.
PRÍNCIPE:
PRÍNCIPE:
- Então, todos os dias
ela vai sempre ao mesmo lugar colher suas flores. E todos os dias eu fico
admirando-a.
SOLDADO I:
SOLDADO I:
- É tenho percebido.
PRÍNCIPE:
PRÍNCIPE:
- Sabe soldado, já trocamos
algumas palavras, mas muito poucas perto do amor que sinto por ela.
SOLDADO I:
SOLDADO I:
- Não consigo
entender! Como isso pode acontecer? Mas vossa alteza é um príncipe!
PRÍNCIPE:
- Sim um príncipe! Que
desde pequeno foi criado e educado em um colégio interno. Mas que nunca se
esqueceu do seu povo. Sabe soldado... Dinheiro, riqueza, poder... Nada disso
tem nenhum valor se um dia você não sentir o amor puro e verdadeiro.
SOLDADO I:
- Vossa Majestade o
rei jamais consentirá este amor.
PRÍNCIPE:
- Amo aquela jovem. E
lutarei por esse amor.
SOLDADO I:
- Mas ela é uma plebeia!
PRÍNCIPE:
- Quando há amor não
importa cor, posição ou idade.
SOLDADO I:
- Bem sabes que seu
pai deseja casá-lo com uma princesa.
PRÍNCIPE:
- Irei me casa com
quem meu coração mandar.
SOLDADO I:
- E quanto a seu pai?
PRÍNCIPE: - Terá que aceitar. Agora vamos soldado.
CENA III
REI:
- Lorde Bento! Lorde
Bento!
LORD BENTO:
- Pronto, Majestade!
REI:
- Ordene que sirva
minha aveia. Não vê que estou com fome.
LORDE BENTO:
- Majestade...
REI:
- Que foi Lorde Bento?
Será que preciso repeti!
LORDE BENTO:
- Não meu senhor. É
que tenho algo a lhe dizer.
REI: - Pois diga...
LORDE BENTO:
- Que tenho para lhe
contar não é bom.
REI:
- Diga de uma vez.
LORDE BENTO:
- É que não temos mais
alimentos no castelo.
REI:
- Que brincadeira é
esta?
LORDE BENTO:
- Não é brincadeira
Majestade. É que vosso filho, o príncipe Felipe acaba de distribuir todos os
alimentos do castelo.
REI:
- Ora! Que audácia!
Aquele irresponsável. Onde está?
LORDE BENTO:
- No campo.
REI:
- Soldado! Solado!
SOLDADO:
- Pronto Majestade!
REI:
- Vá atrás de meu
filho e traga-o a minha presença nem que seja a força. Agora vá.
(Soldado sai)
(Soldado sai)
REI:
- Irresponsável! Acaba
com todo estoque de alimentos do castelo e ainda sai para caçar!
LORDE BENTO:
- O povo não para de
reverenciar a atitude de vosso filho.
REI:
REI:
- Pois cabeças vão
rolar. (Saem)
CENA IV
(Príncipe Felipe encontra Clara no Campo)
PRÍNCIPE:
- Não pode ser! Você é
real não é? Por favor, me diga que não estou sonhando.
CLARA:
CLARA:
- Não, não é um sonho.
Sou real. Ainda mais para você.
PRÍNCIPE:
PRÍNCIPE:
- E então? Você aceita
se casar comigo?
CLARA:
- Bem sabes que
desejo. Mas, não posso.
PRÍNCIPE:
- Ora! Por que não?
Teu coração pertence a outro?
CLARA:
- Não. Não é isso.
PRÍNCIPE:
- Então o que é?
CLARA:
- É que minha posição
é diferente da sua.
PRÍNCIPE:
- Isso não importa.
CLARA:
- Como não? Bem sabes
que seu pai, o rei. Jamais consentirá...
PRÍNCIPE:
- Meu pai! Clara, o que importa é o amor que
sinto por você.
CLARA: - E quanto a seu pai, o rei?
PRÍNCIPE:
- Com meu pai eu me entendo.
Só quero saber se me ama...
CLARA:
- Nunca amei tanto
outra pessoa quanto lhe amo.
PRÍNCIPE:
- Fico feliz. Vem...
Vamos dar uma volta pelo bosque.
CLARA:
- Não sei se devo.
PRÍNCIPE:
- Confie em mim.
CLARA:
- Não posso demorar.
Minha mãe me espera com as flores.
(Saem)
CENA V
SOLDADO II:
- Soldado...
SOLDADO I:
- Sim?
SOLDADO II:
- O príncipe Felipe
onde está?
SOLDADO I:
- Apaixonado.
SOLDADO II:
- Não perguntei como
está. E sim onde se encontra o príncipe Felipe!
SOLDADO I:
- Com a camponesa!
SOLDADO II:
- Que está dizendo
homem?
SOLDADO I:
- Vossa alteza o
príncipe esta amando uma simples camponesa.
SOLDADO II:
- Que brincadeira é
essa?
SOLDADO I:
- Não é brincadeira.
Veja com seus próprios olhos...
SOLDADO II:
- Por Deus! É agora
que o rei vai soltar fogo pelo nariz!
SOLDADO I:
- Que faz aqui
soldado?
SOLDADO II:
- O rei deseja falar
com o príncipe.
SOLDADO I:
- Então já está
sabendo da atitude de Felipe!
SOLDADO II:
- E cabeças vão rolar!
Agora trate de apressar o pombinho enamorado antes que o rei nos mande para
guilhotina. (Saem)
CENA VI
BOBO:
- Ah... O amor! Hum!
Há! Nesta história tem uma velha. É uma velha... Dizem que ela é bruxa, feiticeira.
E que tudo que está acontecendo aqui é por culpa dela. E por falar nela... Olha
quem vem ai.
VELHA:
VELHA:
- Bom dia seu bobo?
BOBO:
- Bom dia dona Bruxa!
VELHA:
- O que?
BOBO:
- Digo! Dona velha.
VELHA:
- Ora velha!
BOBO:
- Perdão! Bela
senhora. Foi isso que quis dizer! É que sou meio atrapalhado.
VELHA:
- Assim está bem melhor.
BOBO: - Afinal o que deseja dona bruxa, digo, bela senhora!
VELHA:
- É que vim para o
casamento do príncipe Felipe.
BOBO:
- Casamento? Mas que
casamento? Não estou sabendo de casamento algum.
VELHA:
- O casamento do
príncipe com minha bela filha.
BOBO:
- Que isso? Uma
espécie de brincadeira! Imagina que o príncipe Felipe irá se casar com sua
filha.
VELHA:
- Ora essa! Por que
não?
BOBO:
- O rei jamais
permitiria.
VELHA:
- Se não permiti o
casamento do príncipe Felipe com minha adorável filha. O príncipe ficará cego.
BOBO:
- Cego?
VELHA:
- É cego!
BOBO:
- Dona bruxa... Digo
Bela senhora. Será que não dar pra deixar o príncipe cego apenas de um olho só?
VELHA:
- Não. Ou casa com
minha filha, ou será enfeitiçado. Ficará cego dos dois olhos. Até breve seu
bobo! Até breve! (Sai)
BOBO:
- Agora vou correndo e
vou contar tudo pro rei. Majestade! Majestade!
CENA VII
PRÍNCIPE:
- Aqui estou meu pai.
REI:
- Soube de seus atos.
Por que fizeste isto?
PRÍNCIPE:
- Ora meu pai. Poucas
pessoas conseguem ou não querem vê o sofrimento dos outros.
REI:
- Problemas? O meu
povo vive muito bem.
PRÍNCIPE:
- Se olhasse alem dos
muros deste palácio veria o quanto sofre seu povo.
REI:
- Do meu povo cuido
eu.
PRÍNCIPE:
PRÍNCIPE:
- Sou seu herdeiro. E
será minha responsabilidade cuidar deste povo.
REI:
- Por isso decidiu
distribuir todos os alimentos do castelo?
PRÍNCIPE:
- É por isso resolvi
fazer este pequeno ato.
REI:
- Chama isso de
pequeno ato?
PRÍNCIPE:
- Quer saber meu pai.
Do colégio de onde vim nunca passei fome e ao chegar aqui não suportei ver
tanto sofrimento.
REI:
- Pois saiba que posso
lhe mandar de volta para o colégio de onde veio.
PRÍNCIPE:
- Não meu pai. Pois
acho que está muito velho.
REI:
- Ora velho!
PRÍNCIPE:
- Para reinar sozinho.
Por isso resolvi me casar e ajudá-lo no reinado.
REI:
- Quem é a escolhida,
alguma princesa dos reinos vizinhos?
PRÍNCIPE:
- Não meu pai. É
apenas uma bela moça que conheci. Uma camponesa.
REI:
- Jamais permitirei
que meu sangue nobre se misture com outro qualquer. E no mais até onde sei um
príncipe deve se casar com uma princesa.
PRÍNCIPE:
- Me casarei por amor
e não por interesse.
REI:
- Faça isso e perderá
sua coroa.
PRÍNCIPE:
- Que seja feita sua
vontade. (Saem)
CENA VIII
BOBO:
- Majestade!
Majestade!
LORDE BENTO:
- Que barulheira é
esta?
BOBO:
- Uma maldição cairá
sobre este castelo.
LORDE BENTO:
- Que bobagem é esta?
BOBO:
- A velha.
LORDE BENTO:
- Que velha?
BOBO:
- A bruxa.
LORDE BENTO:
- Bruxa?
BOBO:
- É feiticeira.
LORDE BENTO:
- Que feiticeira?
BOBO:
- Velha, bruxa,
feiticeira...
LORDE BENTO:
- Não estou entendendo
mais nada.
BOBO:
- Disse que se o rei
Elias não permitir que seu filho o príncipe Felipe se case com sua filha... O
príncipe ficará cego.
LORDE BENTO:
- Que bobagem é essa?
BOBO:
- Não! Não é bobagem.
A velha bruxa é feiticeira.
LORDE BENTO:
- Então isto é
horrível!
SOLDADO I:
- Senhor...
LORDE BENTO:
- Pois não?
SOLDADO I:
- É que está ai uma
senhora.
BOBO:
- Velha?
SOLDADO I:
- Sim.
BOBO:
- É ela. A velha
bruxa! Feiticeira!
LORDE BENTO:
- E o que deseja esta
senhora?
SOLDADO I:
- Falar com o rei.
LORDE BENTO:
- Imagina se vou
importunar vossa majestade o rei com a presença de uma velha senhora!
SOLDADO I:
- Disse que se não
falar com o rei pessoalmente jogara um feitiço sobre este castelo.
BOBO:
- É melhor anunciar a
presença desta velha bruxa, feiticeira ao rei... Se o príncipe realmente ficar
cego e vossa majestade souber que o senhor pode e não evitou... Sabe o que vai
lhe acontecer?
LORDE BENTO:
- Vou anunciar a vossa
majestade sobre a presença desta senhora.
(Sai)
CENA IX
(Entra o Rei Elias)
REI:
- Onde está esta
senhora que se diz feiticeira?
SOLDADO I:
- Vou trazê-la.
BOBO:
- Deixa eu me
esconder! (Se esconde atrás do trono)
SOLDADO I:
- Aqui está.
VELHA:
- Tire suas mãos de
mim seu imprestável!
REI:
- Saia soldado.
VELHA:
- Majestade! Com vossa
permissão...
REI:
- Que deseja?
VELHA:
- Vim para lhe dar um
aviso.
REI:
- Que aviso?
VELHA:
- Se vossa majestade
não consentir o casamento de vosso filho o príncipe Felipe com minha filha
Clara, ele ficará cego.
REI:
- Como se atreve sua
velha feiticeira?
VELHA:
- Ora meu bondoso rei!
Sou apenas uma pobre velha. Mas lhe garanto que tenho um grande poder!
REI:
- Sabia que posso lhe
mandar para forca?
VELHA:
- E condenaria vosso
filho à cegueira!
REI:
- E por acha que
aceitaria este casamento?
VELHA:
- Por amor. O que é
mais importante que o amor?
REI:
- Jamais permitirei
uma coisa dessas! Meu sangue azul não irá se misturar a um sangue de uma plebeia.
VELHA:
- Não sabe o que diz.
REI:
- Soldados! Soldados! (Entram) Tirem essa louca daqui antes
que eu a mande para o calabouço. (Saem)
BOBO:
- Mas majestade... E
se ela estiver falando a verdade?
REI:
- Não seja tolo!
BOBO:
- Isso vai mal! (Saem)
CENA X
(Entra o Príncipe Felipe cego)
PRÍNCIPE:
- Meu pai? Meu pai?
Soldado? Soldado...
SOLDADO II:
- Sim alteza?
PRÍNCIPE:
- Aqui é o trono do
rei?
SOLDADO II:
- Sim alteza.
PRÍNCIPE:
- Ele não está?
SOLDADOII:
- Não alteza.
PRÍNCIPE:
- Vá chamá-lo.
Depressa!
SOLDADO II:
- Sim alteza! (Soldado sai)
(Entra o rei e Lorde Bento)
REI:
- Aqui estou meu
filho.
PRÍNCIPE:
- Está satisfeito?
Agora não posso enxergar.
LORDE BENTO:
- Então aquela velha
era mesmo uma feiticeira!
REI:
- Então aquela velha
se atreveu!
PRÍNCIPE:
- Devia ter permitido
o casamento!
REI:
- Ora essa! Não
cederei aos caprichos daquela velha.
LORDE BENTO:
- Então o que fará
Majestade?
REI:
- Ordene aos soldados
que a traga em minha presença. (Lorde
Bento sai)
PRÍNCIPE:
- Que pretende fazer?
REI:
- Ou ela desfaz o
feitiço. Ou vou mandar chicoteá-la.
PRÍNCIPE:
- Não meu pai. (Entra Lorde Bento)
LORDE BENTO:
- Majestade...
Traga-a.
(Entra o soldado a segurando pelo braço)
VELHA:
- Solte-me.
REI:
- Então se atreveu.
VELHA:
- Só há um jeito de
desfazer o feitiço...
REI:
- Qual?
VELHA:
- Casando seu filho
com minha filha.
REI:
- Deve está louca!
Jamais! Leve-a para o calabouço.
PRÍNCIPE:
- Não meu pai. Eu
quero. Por favor... Permita. Ou deseja que seu único filho fique cego para
sempre?
REI:
- Claro que não.
VELHA:
- Deixe que venha
comigo e permita que se case com minha filha.
REI:
- Ainda exige.
LORDE BENTO:
- Majestade... Não há
outra forma de reverter o feitiço.
REI:
- Tem certeza disso
meu filho?
PRÍNCIPE:
- Sim meu pai. Amo a
filha desta senhora.
REI:
- Permissão concedida.
VELHA:
- Entre filha! (Entra Clara)
PRÍNCIPE:
- Meu grande amor!
CLARA:
- Não se preocupe
Majestade. Felipe estará em boas mãos!
(Clara conduz o príncipe)
CENA XI
(Bobo conta uma piada para alegrar o rei. Rei Elias continua sério e mal humorado)
BOBO:
- Já se passaram algum
tempo e nada que eu faça por mais engraçado que seja alegra meu rei. Já tentei
de tudo! Piadas, truques, mágicas, equilibrismos e até contorcionismo e nada!
Epa! Ai vem ele.
REI:
- Lorde Bento...
Alguma notícia do meu filho?
LORDE BENTO:
- Infelizmente não.
REI:
- Organize uma tropa e
ordene que encontre Felipe. Quero meu filho aqui são e salvo!
LORDE BENTO:
- Com sua licença. (Sai)
BOBO:
- (Conta uma Piada) Já não sei o que fazer majestade para fazê-lo
rir.
REI:
- Não tenho motivos
para rir. Meu filho há muito partiu e não mais voltou.
SOLDADO I:
- Como não voltou! O
príncipe Felipe já está no castelo.
(Entra Felipe)
PRÍNCIPE:
- Meu pai.
SOLDADO I:
- Não disse!
REI:
- Meu filho! Então
aquela velha cumpriu com o prometido!
PRÍNCIPE:
- Sim meu pai. E eu me
casei com a jovem moça.
REI:
- E onde está sua bela
esposa?
CLARA:
- Majestade com vossa
licença.
REI:
- Mas parece mesmo uma
princesa.
RAINHA:
- Parece não. Clara é
uma princesa. E eu, sou Sofia rainha do reino de cristal. Há muito tempo vim me
disfarçando de velha para provar para vossa majestade que o amor puro e
verdadeiro vale muito mais que qualquer riqueza.
REI:
- Então tudo isso não
passou de uma trama?
PRÍNCIPE:
- Uma farsa onde o
amor venceu.
BOBO:
- Ah, que lindo! Eu
quero!
PRÍNCIPE:
- Não chore bobo. Um
dia você irá encontrar o seu verdadeiro amor.
BOBO:
- Será que encontrarei
uma boba que queira se casar comigo?
CLARA:
- É só acreditar na
verdade que vem do coração.
REI:
- Sendo assim... Filho
você reina aqui com sua jovem esposa e eu reino no palácio de cristal com a
rainha Sofia.
(Todos dançam uma
valsa)
F I M
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