domingo, 11 de fevereiro de 2018

Noite

A noite Eu saí pela cidade Por esses becos Em qualquer bar Busco ente a fumaça de um cigarro A vaga lembraca Da iminência de um olhar Quanto mais procuro Me perco Nos lábios quentes estranhos Me engano por algum segundo Que não sou só E só, retorna a realidade As vezes sem recorda Quem só estava E talvez... Talvez, continuará? Onde estão meus sonhos? Que fizeram dele? Não quero fechar os olhos Com essa alma tão perturbada Tenho medo da escuridão Dessa escuridão que cada dia se alastra E se apresenta fria e dura, solidão.

Busco

A noite Eu saí pela cidade Por esses becos Em qualquer bar Busco ente a fumaça de um cigarro A vaga lembraca Da iminência de um olhar Quanto mais procuro Me perco Nos lábios quentes estranhos Me engano por algum segundo Que não sou só E só, retorna a realidade As vezes sem recorda Quem só estava E talvez... Talvez, continuará? Onde estão meus sonhos? Que fizeram dele? Não quero fechar os olhos Com essa alma tão perturbada Tenho medo da escuridão Dessa escuridão que cada dia se alastra E se apresenta fria e dura, solidão.

UM BATE PAPO COM MARCONDYS FRANÇA

Aos 45 anos Marcondys França desmistifica o "bom moço" e apresenta seu lado mais maduro. Vivi durante muitos anos da minha carregando o fardo do "Bom Moço", com a responsabilidade da perfeição sem direitos a erros ou falhas comuns a um ser completamente humano, e isto gerou em mim um completo sentimento de culpas, insegurança e incapacidade, assim como quase 10 anos de terapias para tentar me compreender e me aceitar como uma pessoa comum, que aprende a se superar a cada erro ou fracasso cometido. O ditado popular "O que os olhos não vê o coração não sente" durante muito tempo foi aplicado a mim, Pois aparentemente estava vivenciando momentos incríveis com trabalhos relevantes, e com a aparência sempre impecável, mas por dentro, havia um bichinho me correndo, uma tristeza imensa, uma inquietação junto a uma insatisfação, Mas, como nunca deixava de produzir, todos viam um cara sem problemas afetivos ou emocionais, durante muitos anos vivi no olho do furacão, mas buscava forças para não ser empurrado para o fundo do poço, é estas épocas foram as mais criativas, me renderam muitos materiais. O cara "bonito", muito mais exótico com um físico bom, educado, atraia as atenções, mas nunca se deixou levar pelas aparência ou facilidades expostas pelo meio, vivendo sempre relações amorosas intensas e duradouras, mesmo priorizando a monogamia, fui traído e isso sempre me incomodou muito, mas o tempo passa, as coisas mudam, a maturidade vem, e fica bem mais fácil lidar com esses aspectos. Aos 45 anos e possível enxergar o mundo com outro olhar, com o olhar de que viveu e Passos experiências das quais aprendi muito, que entre erros e acertos, sou um sobrevivente dessa vida louca, vida. Aprendi que a vida se renova, e se repete o tempo todo, o que conta, é a maneira na qual encaramos a realidade do dia a dia, Não que não haja espaços para sonhos, são eles que nos impulsionam, também nos iludamos de vez em quando, mas, Se com as vivências somos capazes de superarmos com a realidade, a vida segue. Hoje o Marcondys homem, ator, família, amigo não se divide a personagens pois nunca foi, a vida não é um palco, não somos capazes de determinar o fim com 100% de certezas como na dramaturgia, nem tao pouco meros expextadores, somos obrigado por leis naturais interagir, é uma escola, onde a nossa grande obrigação é ser um aluno aplicado.

ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE...

   ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE...               de Marcondys França PERSONAGENS: CANDIDA MATILDE: Irmã de Cândida. ISABEL: Filha de Cândida. M...